ABSTRACT
With the fast dissemination of technologies of information and communication, social networks occupy a fundamental role in the life of young people, changing the means of communication and interaction - being the principal reason of internet access among them. In view of the large number of children and adolescents who have a profile in these networks according to recent research (Cgi.br, 2012, 2013, 2014), one of the problems relates to the difficulty of caregivers to mediate the use of those technologies, with the need to assist their children in the responsible use of these tools and to understand their benefits and risks. Therefore, we analyzed which strategies parents have been using to supervise the use of those tools by their children. Twelve semi-structured interviews were conducted with parents of children and adolescents in the age ranging from nine to seventeen years old, residents of the city of Recife, located in Pernambuco, Brazil. The interviews were analyzed according to the Discursive Social Psychology (Potter, 1996; Potter & Whetherell, 1987). We conclude that, for the participants, social networks are important mechanisms in the processes of social interaction. However, they still report difficulties in what they consider risky or not for their children and mediation strategies occur in different ways and without following a specific orientation.
Com a rápida disseminação das tecnologias da informação e comunicação, as redes sociais ocupam um papel fundamental na vida dos jovens, mudando as formas de comunicação e interação - e este vem sendo o principal motivo de acesso à internet entre eles. Diante do grande número de crianças e adolescentes que possuem perfil nessas redes apresentados por pesquisas recentes (Cgi.br, 2012, 2013, 2014), um dos problemas diz respeito à dificuldade dos cuidadores em mediar o uso dessas tecnologias, havendo a necessidades de apropriação dessas vivências para auxiliarem seus filhos no uso responsável dessas ferramentas e compreender seus benefícios e riscos. Portanto, tivemos por objetivo analisar quais estratégias os pais e mães vêm realizando para a supervisão do uso dessa ferramenta por parte de seus/as filhos/as. Foram realizadas 12 entrevistas semiestruturadas com mães e pais de crianças e adolescentes na faixa etária dos nove aos dezessete anos residentes no Grande Recife. As entrevistas foram analisadas de acordo com o referencial da Psicologia Social Discursiva (Potter, 1996; Potter & Whetherell, 1987). Concluímos que para os participantes as redes sociais são importantes mecanismos nos processos de interação social, porém ainda relatam dificuldades do que elas consideram arriscado ou não para seus/as filhos/as e as estratégias de mediação ocorrem de maneiras diversas e sem seguir uma orientação específica.
Con la rápida difusión de la tecnología de información y comunicación, las redes sociales ocupan un papel fundamental en la vida de los jóvenes, cambiando los medios de comunicación e interacción, siendo la razón principal del acceso a Internet entre ellos. En vista del gran número de niños y adolescentes que tienen un perfil en estas redes introducido por investigación reciente (Cgi.br, 2012, 2013, 2014), uno de los problemas se relaciona con la dificultad de los cuidadores para mediar el uso de esas tecnologias, con la necesidad de ayudar a sus hijos en el uso responsable de estas herramientas y comprender sus beneficios y riesgos. Por lo tanto, analizamos qué estrategias han utilizado los padres y madres para supervisar el uso de esas herramientas por sus hijos. Se realizaron 12 entrevistas semi-estructuradas con padres y madres de niños y adolescentes de edades comprendidas entre nueve y diecisiete años, residentes de la ciudad de Recife, ubicadas en Pernambuco, Brasil. Las entrevistas fueron analizadas de acuerdo con la Psicología Social Discursiva (Potter, 1996; Potter & Whetherell, 1987). Se concluye que, para los participantes, las redes sociales son importantes mecanismos en los procesos de interacción social. Sin embargo, todavía reportan dificultades en lo que consideran arriesgado o no para sus hijos y las estrategias de mediación ocurren de diferentes maneras y sin seguir una orientación específica.